O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMO FERRAMENTA COMPETITIVA
COMO FERRAMENTA COMPETITIVA1
1. INTRODUÇÃO
Embora amplamente divulgada a importância do planejamento nas organizações com ou sem fins lucrativos, o que se evidencia em vários estudos, pesquisas e relatos de empresários é que, na maioria das pequenas e médias empresas brasileiras a teoria do planejamento não está intimamente ligada à prática organizacional. No Brasil, várias entidades públicas e privadas como, por exemplo, o SEBRAE – Serviço de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas, divulgam enormes taxas de falências e, em muitas dessas empresas que encerraram suas atividades, os diagnósticos revelam a falta de planejamento como um fator preponderante para o fracasso.
Talvez a falta da prática de planejamento nas pequenas e médias organizações brasileiras seja um problema cultural, onde ainda impera entre os empresários, em face da necessidade latente dessa prática, o velho “jeitinho brasileiro” de fazer as coisas. Entretanto, na atual situação do mercado mundial, as empresas que não tiverem um planejamento focado no mercado, com uma preocupação constante na qualidade e produtividade de seus processos e produtos, provavelmente, sofrerão com a falta de competitividade. A partir do processo de planejamento estratégico, as organizações brasileiras irão identificar e trabalhar as oportunidade e ameaças do mercado globalizado.
De acordo com Filion (1999), quanto mais completo for o conhecimento do empreendedor sobre a imagem e funcionamento de um setor de negócio, tanto mais realista será sua visão. Portanto, é difícil visualizar um nicho de mercado, a ser ocupado no futuro, sem um claro entendimento dos espaços já ocupados por outros no setor. Pelo menos seis elementos estão envolvidos neste processo de conhecimento do mercado: (i) capacidade intelectual; (ii) nível de instrução do empreendedor; (iii) posição ocupada quando a informação foi adquirida; (iv) razão desta aquisição; (v) quanto o empreendedor conhece o