O perigo do silêncio. O perfil criminológico do psicopata laboral.
(Por Patrícia Soares Martins de Oliveira)
Nos dias atuais, não podemos mais corroborar com a afirmação de que o Assédio Moral seja pouco divulgado, pois infelizmente tornou-se parte integrante de nossas preocupações sociais. Embora ainda existam pessoas assediadas, que sofram em silêncio, aos poucos novas vítimas adquirem esperança e ousadia na denúncia das práticas abusivas, caracterizadoras do Assédio Moral no ambiente de trabalho.
A justiça trabalhista, num esforço louvável vem aprimorando seu mecanismo na seguridade ao trabalhador quanto á respeitabilidade de que tem direito, assegurando um fim real à jornada de humilhações.
Profissionais habilitados tornam possível a identificação das práticas abusivas, veladas, mas que acabam por incutir o medo, e o terror psicológico vem à tona, transformando e degradando a vida de tantas pessoas, ao ponto de levá-las ao suicídio. Sendo assim, o despertar de várias Associações, ONGs, psicólogos, psiquiatras, parlamentares, nosso Ministério Público, o Judiciário, enfim profissionais habilitados mobilizam-se no intuito de prestar auxilio, às vítimas, seja para impedir a ocorrência, seja para instar sua progressão ou ainda para responsabilizar o assediador.
A composição do presente trabalho monográfico foi realizado através de pesquisas bibliográficas, com base na utilização de livros, periódicos, artigos científicos, sites oficiais, que de forma dedutiva, desenvolve seus três capítulos de desenvolvimento. Iniciando-se pelas premissas históricas sobre as duas primeiras Escolas Penais, num estudo da Criminologia como ciência determinante para entendimento do processo crime, criminoso, vítima, controle social, com a verificação dos ícones da Escola Positiva, Lombroso, Ferri e Garofalo, sua conceituação, caracterização e métodos utilizados.
Posteriormente, apresentou-se formulação da Psicologia Criminal, com a Psicanálise, no estudo do comportamento criminoso para