"O pensar crítico na educação”

“O PENSAR CRÍTICO NA EDUCAÇÃO” A escola é uma instituição capaz de transformar os indivíduos. Nesse contexto, discutem-se os atos de refletir criticamente no seio da educação, à luz da Linguística Aplicada. O professor, basicamente, é formado para moldar o seu corpo discente. Deste modo, compete ao educador não só alimentar seus alunos de conhecimentos, informações, mas sim ser um facilitador na missão nobre de orientar todo os discentes, a fim de que os mesmos saibam pensar e criticar determinadas situações vividas no âmbito escolar. Reflexão, de acordo com a Filosofia “é o movimento de volta sobre si mesmo ou movimento de retorno a si mesmo”. Neste esteio, consiste em uma introspecção, isto é, inspecionar a si mesmo, em torno de uma reflexão profunda acerca de situações que são compreendidas, apreendidas e ensinadas. De acordo com a Concepção de Lipman, há necessidade de transmitir as crianças o embasamento na arte de “educar para pensar”, a fim de que se tenha um desenvolvimento do seu senso crítico e, por conseguinte, a efetiva cidadania concretizada, nos termos da Carta Magna de 1988. O escopo maior é formar pessoas que possam investigar as bases da educação e, desta forma, a Linguística Aplicada não fique balizada tão-somente ao ensino de línguas, a elaboração das regras ortográficas, técnicas de alfabetização. O professor do século XXI é aquele profissional que além de formar, informar o seu aluno, buscar fazer com que o mesmo tenha a possibilidade de ser capacitado a realizar julgamentos dentro de uma razoabilidade no contexto crítico, por intermédio da investigação científica, a qual deverá ser interdisciplinar no tempo e espaço. Pensar na educação é fazer com que o conhecimento não venha ser do que um meero conhecimento, mas sim uma epistemologia no âmbito educacional, com o intuito de ser vislumbrada na pragmática da Linguística Aplicada com preceitos contemporâneos em busca da evolução da linguística de cada um dos cidadãos.