O Patriota
Protagonizado por Mel Gibson, O Patriota conta a história de Benjamin Martin, um antigo soldado que reluta em apoiar a guerra contra a Inglaterra pela independência das colônias americanas. Viúvo e com sete filhos para criar, ele acredita que o fato de ser pai não lhe permite o `luxo de ter princípios`. Assim, é com grande tristeza e preocupação que ele vê seu filho mais velho, Gabriel, se alistar e partir para os campos de batalha. Logo, uma tragédia ainda maior acaba levando o próprio Martin a se unir aos revoltosos e a comandar uma milícia composta por civis inexperientes na tentativa de atrasar as tropas do experiente General Cornwallis até que os aliados franceses cheguem à América.
Como Benjamin Martin, Mel Gibson tem mais uma oportunidade de mostrar seu lado vulnerável para as platéia de todo mundo - algo que vem se tornando marca registrada em sua carreira, como eu já havia apontado em minha crítica sobre Teoria da Conspiração. Sempre com a expressão triste e o temor pelo destino dos filhos estampado em seus olhos, Gibson oferece mais um ótimo desempenho. Contudo, confesso que tenho a curiosidade de saber o que um ator mais sutil (como Jeremy Irons ou Jeff Bridges) teria feito com este papel.
Como filme de guerra, O Patriota traz um importante diferencial: ao contrário de obras como O Resgate do Soldado Ryan, Platoon ou Os Canhões de Navarone, que narravam batalhas ocorridas em terras distantes das residências de seus protagonistas, este filme mostra uma disputa sangrenta que, como observa o personagem de Gibson logo no começo da narrativa, foi travada nos quintais dos