O paradigma do hexagrama
Porém, dentro da maioria das escolas esotéricas ocidentais, o hexagrama usualmente assume a forma de uma estrela de seis pontas e é conhecido também por Estrela de Davi, Selo de Salomão, entre outros. É esta versão que carrega inúmeros significados ao longo da história e figura tanto como símbolo maior do Estado de Israel como na simbologia ocultista. Mesmo havendo distinções interpretativas entre o hexagrama com as linhas entre-laçadas e o hexagrama com os triângulos sobrepostos, as definições confundem-se e ampliam ainda mais as hipóteses das origens, significados e aplicações.
Origens
A maioria das teorias que pretende encontrar a origem específica do hexagrama está relacionada ao judaísmo. Uma delas, sem embasamento histórico confiável, faz alusão ao nome do Rei Davi. Segundo a tradição judaica, o nome Davi era escrito com apenas três letras no alfabeto hebraico: dalet, vav e dalet. A primeira e última letra (dalet), possui uma forma semelhante ao triângulo. Se uma delas for invertida verticalmente e sobreposta à outra, forma-se o hexagrama. Mais uma hipótese é de que o hexagrama seja uma versão estilizada do lírio branco, flor de seis pétalas que é identificada como o povo de Israel no livro bíblico Cântico dos Cânticos.
Outra origem refere-se ao escudo do Rei Davi, que possuía forma triangular e nele estava gravado o Grande Nome Divino de 72 Letras, juntamente com as letras hebraicas m, k, b e y (letras da palavra Macabi). Entretanto, neste caso, não há uma linha nítida que associe o símbolo ao Escudo de