O papel dos países emergentes no cenário mundial
Adriana de Novais
Anelise Akimi Shinjato
Daniela Albuquerque
Rafaelly Domícia de Castro
Silvano de Morais Rocha
Stefano Batista de Oliveira Araújo
Tatiana de Oliveira Alves da Silva
RESUMO
Os tempos são de grande insegurança para a economia mundial, os mercados de capitais enfrentam altos e baixos, os EUA e os países europeus sofrem com as próprias dívidas. A economia norte-americana está desacelerando e as economias da Europa, excetuada a alemã, inspiram pouco otimismo em relação ao futuro, o qual dependerá, de forma decisiva, de como os mercados emergentes irão se desenvolver, em especial os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Caso não tenham que encarar convulsões ou crises mais graves em nível nacional, esses países serão os gigantes econômicos de amanhã. Já em 2015, as nações (cada país com seu crescimento diferenciado) serão responsáveis por quase 30% do desempenho econômico global, superando, de longe, a zona do euro. Esta ficará com apenas 13%, sendo que em 1995 esta porcentagem era de 20%.
Com seu poder de propulsão, os países emergentes podem se tornar uma locomotiva de crescimento para a economia global, pois compram cada vez mais produtos em todo o mundo e investem fortemente em infraestrutura. No período de 2002 a 2010, os BRICs contribuíram com 12% a 21% do crescimento internacional das importações, suplantando assim os EUA – com exceção do período entre 2004 e 2005.
Neste artigo, com base em pesquisas bibliográficas e análises de relatórios de instituições financeiras, será avaliada a importância que vem ganhando o grupo comercial denominado BRICS, tendo em vista as mudanças que estes países