O papel dos pais no processo de inclusão
O PAPEL DOS PAIS NO PROCESSO DE INCLUSÃO
INTRODUÇÃO
O nascimento de um filho vem sempre acompanhado por grandes expectativas dos pais e familiares, todos querem saber com quem se parece, o sexo da criança e em seguida ouve-se a famosa frase “que venha com saúde”. Ninguém espera que aconteça algo fora do planejado, todos querem uma criança perfeita, forte e bonita. Quando uma criança nasce ou adquire precocemente algum tipo de deficiência, os pais passam por um processo de luto simbólico, que é a perda do filho idealizado que viria a cumprir as expectativas de seus pais. Pensar que possa haver algo de errado com seu filho é assustador, mas o médico deve pedir exames para confirmar qualquer diagnóstico antes dos pais chegarem a conclusões precipitadas. Essa situação foi mostrada no documentário “Do Luto à Luta”. No artigo de Silveira (2006), os pais descreveram os sentimentos iniciais frente ao diagnóstico como sendo de choque, angustia, susto, medo, insegurança, tristeza entre outros. Logo após, surge o momento de adaptação onde podem fazer planejamentos para o futuro, mas tendem a sentirem dificuldades em entender o diagnostico que sempre acarretam mudanças no trabalho, no lazer e em todas as atividades cotidianas. Os sentimentos de insegurança e ansiedade têm origem no medo do desconhecido, geralmente o pensamento é preenchido por idéias, fantasias, expectativas frente à situação nova que deverá ser enfrentada, via de regra sentida como ameaçadora e perigosa. Os pais e pessoas em geral costumam sentir isto em situações que requerem novas adaptações e modificações da forma de pensar sobre a questão . Vale lembrar que cabe aos pais procurarem informações e situações que acolham seus dúvidas e medos, permitindo uma aproximação saudável e equilibrada sobre a nova situação. Essa postura favorece sensivelmente o apoio ao filho e a acomodação benéfica para todos, evitando desgastes e conflitos. Após a