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O príncipe – Nicolau Maquiavel
Este livro é, basicamente, um manual dado ao Príncipe Lorenzo de Médici para saber como obter e manter o poder. Maquiavel analisa a sociedade de maneira fria e não se importa com o que ele for fazer, quando se tratar disso.
O assunto que a obra é baseada é, praticamente, sobre os principados - todos os governos que tiverem autoridade sobre o homem são repúblicas ou principados, segundo Maquiavel. Haveria dois tipos de principados, os hereditários e os mistos. Na qual os mistos seriam aqueles que fossem uma continuação de um Estado já existente. Além de haver os chamados principados eclesiásticos que seriam os mais difíceis de ser conquistados, pois são dados por mérito devem se basear na religião.
Ele procura demonstrar que nos principados hereditários, conservar o mesmo procedimento do governo que o antecede é o suficiente. Enquanto nos principados conquistados, não pode haver a modificação de leis e impostos.
A base para ter um governo sólido é ter boas leis, assim, automaticamente, haveria bons príncipes. Porém não existem boas leis sem ter boas armas, ele afirma que todos os profetas armados vencem, enquanto os desarmados fracassam. Então entramos no assunto de quais são os tipos de armas: próprias, mercenárias, auxiliares ou mistas.
Bom mesmo é se garantir com as próprias armas, pois é melhor perder sozinho do que ganhar com ajuda de terceiros. Com a ajuda, se a guerra fosse perdida estariam sendo abatidos pelo inimigo, e se houvesse vitória ficariam presos aos aliados. Mas a guerra nunca podia ser deixada de lado, para estar sempre preparado para um ataque inesperado, e também para testar a confiança dos soldados.
Apesar de tudo, Maquiavel entra em um contexto religioso dizendo que o poder político só se torna legítimo se for justo, e que só será justo se estiver de acordo com a vontade divina. Além disso, Maquiavel entra em um assunto de como deve ser as características e a personalidade dos príncipes. A começar que