O papel do psicopedagogo
BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR1
Juliana Martins Ferreira*
Helenice Maria Tavares**
RESUMO
Este artigo foi proposto a partir de observações informais do cotidiano e, também, de discussões intensas sobre o tema da agressividade e violência nas escolas. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica por meio do estudo de autores, como: Amoretti (1992); Cardoso (1967); Fernandez
(1994); Maluf (2009); Ramos (2008). O texto foi desenvolvido através de análises sobre o que se diz sobre bullying e agressividade, o papel da escola e da família diante dos comportamentos agressivos, e ainda, quais as causas mais comuns de agressão no ambiente escolar, bem como, as influências que o comportamento agressivo pode ter no processo ensino-aprendizagem. Todas estas análises foram explicadas constatando o objetivo de nosso trabalho, que é possibilitar a compreensão e esclarecimento do que é o bullying no ambiente escolar e as possíveis transformações de atitude agressiva em atitudes de companheirismo e solidariedade, respeito e amizade. A partir destas análises verifica-se a necessidade de desenvolvimento de ações de prevenção ao agressor e que a família e os educadores estejam atentos a qualquer sinal de ação agressiva, pois se observa que não há métodos diagnósticos prontos para se determinar o bullyinista, mas pode-se utilizar nas escolas o desenvolvimento de ações preventivas que visam a conversão de ambientes violentos em espaços de convivência amigável.
PALAVRAS-CHAVES: Bullying. Agressão. Violência. Escola. Família.
O tema deste trabalho foi estabelecido a partir de observações informais no nosso cotidiano e, também, no dia-a-dia das escolas. Verifica-se que há uma discussão intensa sobre o tema da agressividade e da violência, não só na sociedade em geral, mas também, nas instituições escolares, através do bullying, onde a presença de comportamentos agressivos tem sido cada vez mais forte.
Diante desse contexto,