O papel do governo na preservação do meio ambiente
São Paulo
2012
I - INTRODUÇÃO
Nesse início de século a humanidade se depara com uma questão de difícil resolução: Como manter o desenvolvimento das nações de forma sustentável ?
É de conhecimento geral que se o nível de consumo da população mundial fosse equivalente ao dos países desenvolvidos, não haveria como suprir a demanda mundial.
Então, conciliar desenvolvimento e preservação do meio ambiente é uma equação complicada, com interesses diversos, pois governos, população, grandes corporações e órgãos que defendem a preservação do meio ambiente, nem sempre falam a mesma língua. Pelo contrário.
O objetivo deste trabalho é alinhavar em linhas gerais, o papel do governo na preservação do meio ambiente.
II – A EQUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Os combustíveis fósseis (base da economia de muitos países, como os do Oriente Médio ou da Venezuela, para citar um exemplo mais próximo do Brasil) mais baratos e por isso usados em grande escala, tem seus dias contados, pois não são renováveis.
Desta forma, os governos e institutos de pesquisa privados, tem a missão inadiável de buscar novas fontes de energia, prioritariamente limpas e renováveis. No entanto, uma série de questões complicadoras entram nessa equação.
A iniciar pelo lobby dos produtores de petróleo, liderados pela OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) historicamente muito forte, e que ao menor sinal de descontentamento, podem racionar as exportações de modo a fazer subir o preço do barril do óleo.
Além disso, existem pressões de outros grupos, como pecuaristas que demandam cada vez mais espaço para criar seu gado, o que resulta em desmatamentos. Há os interesses dos madeireiros, de empresas em geral que não querem aumentar seus custos de produção com tratamento privado de água e de resíduos em geral. E de países que claramente priorizam o seu desenvolvimento em