O papel do farmacêutico na industria
1.1 HISTÓRIA A farmácia teve seu surgimento em 1549, no desembarcar, na Bahia, de Diogo da Costa, o primeiro farmacêutico integrante da comitiva de Thomé de Souza, o Governador da colônia portuguesa. Os jesuítas com missão evangélica e sanitária atuaram como boticários, preparando remédios e tratando dos doentes (TONIAS, 2012).
A indústria farmacêutica no Brasil teve o seu início em Minas Gerais por volta de 1839 onde foi criada a primeira escola de formação de profissionais farmacêuticos. A partir de então, foram sendo criados laboratórios farmacêuticos e no ano de 1850 já existiam cinco laboratórios, que por decreto do governo imperial, uma lista de medicamentos indispensáveis deveria haver nas boticas. (TONIAS, 2012).
Em 1860 foi lançado o primeiro produto industrializado, a pomada Boro borácica, pelo farmacêutico gaúcho João Daudt Filho, considerado o primeiro produto industrializado nacional. No ano seguinte, produtores farmacêuticos participaram da exposição da indústria nacional do Rio de Janeiro, que é o marco da indústria farmacêutica no Brasil. Com a Proclamação da República em 1889, a produção farmacêutica se encontrava no apogeu de sua primeira fase industrial, que se prolongou até 1914 e assistiu à fundação dos primeiros laboratórios industriais produtores não só de medicamentos de origem vegetal, como também de origem mineral e até animal. Havia então 35 laboratórios no país. (TONIAS, 2012)
Devido à industrialização foi criada a lei 5.999/73, que determinou que as boticas se transformassem em farmácias e surgem, então, as drogarias, que passam a comercializar as drogas industrializadas, produzidas agora em larga escala. A lei Epitáfio Pessoa determinou que só farmacêuticos formados exercesse a profissão. Paulatinamente, os “boticários aprovados” e “práticos” começaram a desaparecer. (TONIAS, 2012; CRF-SP, 2012).
Com o início da Primeira Guerra Mundial, o Brasil se viu privado de grande soma de medicamentos dando início à