O papel do estado no capitalismo contemporâneo
“ O papel do Estado no capitalismo contemporâneo.”
Docente: Maria Thereza Miguel Perez
Gabriel Peron – R.I. – Unimep 2013 – 1º sem.
A contemporaneidade capitalista tem primeiramente, no início do século XX, como diretriz a escola keynesiana (John M. Keynes) onde o Estado tem como função regular a economia, garantir a estabilidade da economia e também a plena utilização de todos os recursos (pleno emprego).
Já na segunda metade do mesmo século, surge então a doutrina que prevalece até os dias de hoje, o neoliberalismo, associado primeiramente com Milton Friedman. De acordo com Singer “o neoliberalismo [...] que atribuía às políticas fiscal e monetária expansiva [...] os surtos de inflação em seu efeito estimulador meramente transitório sobre os gastos e os investimentos”.
É claro que hoje em dia os debates entre keynesianos e neoliberalistas são iminentes perante os conflitos de interesses suscitados pelo grande crescimento do setor público e pela propensão inflacionária das economias capitalistas.
A intervenção do Estado na economia se faz necessária para estabilizar os preços, o nível de emprego, a renda e muitas outras variáveis macroeconômicas relevantes. Tal medida intervencionista se tornou necessária após a crise de 1929, quando a mesma foi caracterizada por uma crise de superprodução e subconsumo (muita oferta para pouca demanda). É necessária a definição das políticas fiscal e monetária para melhor entendimento da intervenção estatal.
A política fiscal é o componente da política econômica que se refere, por um lado, às receitas públicas, ou seja, à arrecadação dos tributos do Estado sobre a renda, o patrimônio e o consumo das pessoas físicas e jurídicas, e, por outro lado, aos dispêndios do Governo, os quais estão explicitados no orçamento público. Exemplos: tributação, gastos e dívida pública.
Tratando-se de política monetária, concerne ao controle da oferta de moeda e da taxa de juros, o que tem consequências para os níveis de