Fisioterapia
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Pós-Graduação em Fisioterapia
Estudo do artigo:
Avaliação Muscular Isocinética da Articulação do Ombro em Atletas da Seleção Brasileira de Voleibol Sub-19 e Sub-21
Jennifer Rego Pereira
Fortaleza
2012
ARTIGO
A musculatura do complexo do ombro possui um papel importante na produção de força e potência articular no voleibol, sendo exigido desta movimentos de alta velocidade em cadeia cinética aberta. O movimento de cortada um gesto de importância no sistema tático do voleibol, requerendo alta demanda de realizações nos treinos podendo chegar a cerca de 40.000 movimentos por ano em atletas de alto rendimento. O artigo analisa o movimento de cortada em sete fases: aproximação, impulso, saída, vôo, batida, aterrissagem e recuperação. A cortada exige uma sequência de movimentos de maneira coordenada e de alta velocidade, com rotações bruscas e por vezes com amplitudes de movimento extremos exigindo grande estresse mecânico para o complexo do ombro.
Nesse tipo de esporte, onde é necessária a força de explosão, é importante uma boa capacidade de geração de torque do manguito rotador, mantendo a estabilidade e garantindo a centralização da cabeça do úmero na cavidade glenóide. A diferença de força entre os grupos musculares agonistas e antagonistas são fatores de risco no mecanismo de lesões. Por ser uma articulação altamente exigida no voleibol, não apenas pela força muscular empregada, mas como também por requerer movimentos repetitivos, as lesões no complexo do ombro se tornam comuns, se fazendo necessária a atenção para esta articulação.
O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho muscular isocinético do complexo dos músculos rotadores laterais e mediais da articulação glenoumeral em atletas de voleibol da Seleção Brasileira Sub-19 e Sub-21. Para isto os pesquisadores fazem uso da avaliação isocinética, comumente utilizada para avaliar a condição muscular de atletas saudáveis e lesionados