O PAPEL DO EDUCADOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
INCLUSIVA
Grande parte dos professores da escola comum afirma não estar preparada para trabalhar com pessoas portadoras de deficiências e com pessoas com necessidades educacionais especiais. Outros professores não estão abertos a esta preparação ou não querem aprender, afirmando que existem professores especializados em educação especial. O papel do professor é se fazer especializado em aprendizagem e dominar o
“especial” necessário para que o comum da aprendizagem aconteça na rotina da escola para todos, com respeito às diferenças individuais. O professor, portanto, não deverá transferir toda a responsabilidade do processo de aprendizagem dos alunos com necessidades especiais, para as mãos dos médicos, psicólogos e terapeutas, mas realizar um trabalho
em
parceria
com
estes
profissionais.
Para que essa “especialização” do professor aconteça é necessário primeiro que ele queira atuar com um olhar diferente na sala de aula, como alguém capaz de encontrarse com outros, de estar junto, de acolher e conviver de forma harmoniosa e fraterna.
O papel do professor deve ser o de agente facilitador, e não desmotivador, na situação do ensino / aprendizagem. Se o professor interagir com o aluno da mesma forma que ele age com outras pessoas – com respeito, amabilidade e, sobretudo com segurança, o processo de ensino e aprendizagem terá grande possibilidade de se efetivar.
O que acontece, normalmente, é que quando o aluno não consegue aprender, é atribuída a culpa a alguma causa interna e se diz que ele não está motivado ou que apresenta algum problema mental ou físico que não lhe permite aprender. Se a esse aluno é possibilitada uma melhor interação com o meio, é possível que ele se valorize mais e sinta-se como uma pessoa participante da vida em comum a todos.
“Trabalhar com o “diferente” é estar também neste “não lugar”, movediço, incerto, refazendo-se e reconstruindo o desafio da dificuldade como