O Papel da Educação para o desenvolvimento de uma cultura solidária
CURSO DE PEDAGOGIA
O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DE UMA SOCIEDADE SOLIDÁRIA.
ALUNOS: Gislaine Carvalho Rodrigues
Gisele Carvalho Rodrigues
Cátia Fernanda Biafore
Vanessa Patrícia Mendes
ORIENTADORA: Profa. Me. Michele Costa
Área: História da Educação e das Teorias Educacionais
Rio Claro – SP
2009
INTRODUÇÃO
Este trabalho pretende aprofundar o entendimento sobre o papel da educação e do educador, para a formação de uma sociedade solidária.
Verificamos em nossos estudos preliminares que a sociedade não estimula a criança a solidariedade e a fraternidade, ao invés disso na maioria das vezes estimula à competição e a violência, ainda que em muitos casos esta, esteja camuflada. Como se pode constatar no seguinte relatório da Unisef:
A aceitação da violência por parte da sociedade também é um fator importante: tanto as crianças como seus agressores podem aceitar a violência física, sexual e psicológica como inevitável e normal. A disciplina por meio de punições físicas e humilhantes, bullying (intimidação) e assédio sexual é freqüentemente percebida como normal, particularmente quando ela não provoca lesões físicas “visíveis” ou duradouras. A falta de uma proibição legal explícita de castigos corporais reflete esse fato. De acordo com a Iniciativa Global para Acabar com todo Castigo Corporal contra Crianças, pelo menos 106 países não proíbem o uso de castigos corporais nas escolas, 147 países não os proíbem em instituições assistenciais alternativas e somente 16 países os proibiram no lar até hoje. (PINHEIRO, P S, 2006 - pág.9). Pesquisas realizadas pela UNESCO com jovens de diversas cidades do Brasil (Brasília, Fortaleza, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo) permitiram verificar que, aproximadamente 60% dos jovens na faixa de 14 a 19 anos de idade foram vítimas de algum tipo de violência nas unidades escolares, nos