O conto “Frontal com Fanta” de Jorge Furtado narra os dias de um jovem e de como ele começou a mostrar seus primeiros sinais de desordem mental. Ele conta quando percebeu que conseguia ficar invisível e que isto havia sido aos catorze anos. A primeira vez foi na sala de aula. O professor chamou os alunos para o passeio, ele demorou a levantar e o professor apagou as luzes mesmo tendo olhado em sua direção. Certo dia, ele chegou em casa e passou sem ser visto. Foi até o banheiro, pegou o remédio da mãe para ansiedade e tomou dois comprimidos, junto com fanta. Ao acordar, se sentiu bem melhor. Começou a usar sua invisibilidade para observar as meninas em sua escola e sempre tomava os comprimidos. Ao ir numa festa, entrou num banheiro enquanto uma menina estava lá e lambeu seu braço. A garota gritou, ele apanhou do pai dela, do namorado e outras pessoas que haviam ido ver o que acontecera. Foi pra casa e no dia seguinte foi levado ao médico por seus pais, que disseram que ele precisava aprender a se controlar. Foi receitado um remédio, ele mudou de escola. Porém houve outra crise devido às provas e festas e foi receitado outro remédio para distúrbios. Numa outra vez, deu um soco numa mulher que reclamou sua filha pois ele já estava observado a garota chamar sua mãe várias vezes, então houve sua primeira internação. Ele entendeu que era o melhor e contou aos médicos sobre os remédios e o fato de ficar invisível, o que nunca houve. Foi diagnosticado com personalidade ansiosa e a única dúvida era se ele havia desenvolvido a doença ou já nascera com ela. Ao sair da clínica fingiu que estava totalmente curado para a família pois isto fazia com que todos ficassem felizes. Antes de vê-los encontrou dois disquetes e o abriu no computador quando chegou em casa. Um deles era uma tabela, o outro anotações sobre pacientes. Não havia nada sobre ele e as anotações eram bem parecidas. Todas elas eram com referência aos pais do paciente, sobre como eles descreviam a