O olho humano, a luz e as imagens
O olho HUMANO tem algumas funções similares ao funcionamento de uma máquina fotográfica (veja o diagrama à esquerda). Os componentes fundamentais do olho humano são: a córnea; a íris e a pupila; o cristalino (a lente); e a retina. Quando nós enxergamos um objeto qualquer, na verdade o que “enxergamos” é a luz refletida por esse objeto. Quando uma determinada quantidade de luz proveniente de uma fonte (Sol ou uma lâmpada) incide sobre um objeto ocorrem alguns fenômenos físicos, chamados de interação do objeto com a energia eletromagnética (luz). Dessa energia incidente sobre um objeto, uma parte é absorvida pelo próprio objeto, uma outra parte é transmitida (atravessa o objeto), uma outra parte é dispersada em diversas direções e, por fim, uma parcela dessa energia incidente sobre o objeto interage com ele e é refletida na direção de um observador (olho de uma pessoa, uma câmara fotográfica, etc.). Essas quantidades de energia que são: absorvida, transmitida, dispersada e refletida dependem tanto da natureza do próprio objeto (por exemplo, água limpa transmite mais energia que a folha de uma árvore, mas por outro lado essa folha reflete mais energia), como da natureza da própria luz incidente (por exemplo, se iluminarmos duas folhas de papel, uma vermelha outra verde, com uma luz de cor verde, a folha de papel verde refletirá a maior parte dessa luz e, portanto, terá a aparência de cor verde para o observador. Já a folha vermelha absorverá grande parte dessa luz verde e aparecerá para um observador numa cor muito escura (quase negra)).
Existe uma lei da física chamada de princípio da conservação, que diz: na natureza nada se cria, nada se destrói. Tudo se transforma. Então, toda energia radiante qi (luz) que incide sobre um objeto é transformada para energia transmitida qt, energia absorvida qa, energia dispersada qd e energia refletida qr. O balanço de energia (fórmula