O novo
Sub-tema: “O Modernismo Brasileiro.”
Bibliografia: “Vanguardas Européias e Modernismo Brasileiro” de Gilberto Mendonça Teles.
Texto: O NOVO
OBS: Todas as citações de textos e trechos retirados estão presentes no livro citado como bibliografia.
O NOVO
A década de 20 no Brasil foi marcada por um movimento artísticos e sócio-cultural que implantou no âmbito da sociedade transformações plausíveis e insinuantes para uma “nova era”, uma era que voltaria as faces para os desenvolvimentos e mudanças nas artes e na cultura brasileira.
Chamado de Modernismo Brasileiro, um movimento de amplo espectro cultural, desencadeado tardiamente no país nos anos 20, que era pautado por elementos das vanguardas acontecidas na Europa antes da Primeira Guerra Mundial – que era composta por movimentos como o FUTURISMO, O EXPRESSIONISMO, CUBISMO, DADAISMO E ESPIRITONOVISM. Esses movimentos deram ao nosso Modernismo caminhos para se construir. Inúmeras mudanças aconteceram não apenas na nossa sociedade, mas no mundo em si, sendo este palco de transformações formidáveis na música, literatura, artes plásticas e principalmente na mente dos indivíduos deste tempo. No Brasil este “novo tempo” foi inaugurado e proclamado no estado de São Paulo que se caracterizou como o centro das ideias modernistas, e assim pôde ser considerado, o “fermento do novo”.
Do encontro de jovens intelectuais com artistas plásticos eclodiu a vanguarda modernista. Diferentemente do Rio de Janeiro, reduto da burguesia tradicionalista e conservadora, São Paulo, incentivado pelo progresso será o cenário propício para o desenvolvimento do processo do Modernismo.
Tendo no centro e na organização deste acontecimento Graça Aranha, um escritor e diplomata brasileiro, temos nos dias 13, 15, 17 de fevereiro de 1992 a realização da Semana de Arte Moderna, que foi um conjunto de eventos de convergências de ideias estéticas do passado, apuradas e substituídas pelas novas teorias