O novo mercado mundial.
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Só que é sob o toyotismo que a captura da subjetividade operária adquire o pleno desenvolvimento, mesmo pertencendo à lógica de racionalização do trabalho do taylorismo/fordismo, ele tenderia em contrapartida, a surgir como um controle do elemento subjetivo da produção capitalista que estaria posto no interior de uma nova subjunção real do trabalho ao capital. O surgimento de uma nova base técnica do sistema sociometábolico do capital, que propicia essa subjunção, é que exige como pressuposto os princípios do taylorismo. Ainda no toyotismo, a alienação do trabalho encontra-se preservada, mesmo que minimizada pela redução entre o elaborado e o executado, a subjetividade que emerge na fábrica tende a ser a expressão de uma existência inautêntica, o operário da fábrica toyotista conta com uma maior participação nos projetos, com esse maior envolvimento dos trabalhadores a subjetividade encontra-se estranhada com relação ao que se produz e para quem se produz.
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O fordismo transferiu o “savoir-faire” do operário para a esfera da gerência cientifica para os níveis de elaboração, o toyotismo tende a re-transferi-lo para a força de trabalho, mas faz visando a apropriar-se crescentemente da sua dimensão intelectual, procurando