o novo esta em outro lugar

O texto de Erminia questiona a maneira de se fazer denominar algo, dar nomes, pré conceituar, categorizar funções e coisas.
E relaciona isso aos tipos de critérios que são utilizados nesta a avaliação, de que forma podemos julgar onde se encaixam determinadas coisas? Quem poderia fazer isso? Porque fazemos? O que estas avaliações geram? Há uma disputa sobre quem detém o saber, quem é o certo e o dono da razão.
Todo este questionamento que faz Erminia diz respeito ao circo que se diz tradicional e o circo que se diz novo e vice versa, uns falam do poder cientifico do saber e o outro do poder da tradição... O que tudo isso gera dentro de uma arte que esta cada vez crescendo mais, sendo estudada e pesquisada e precisa neste momento de um entendimento maior do que simplesmente denominações?
Erminia nos mostra que o novo realmente esta em outro lugar, como vimos no texto Panorama do malabarismo houveram mudanças nesta aérea que levaram o circo a outros lugares, nem melhores, nem piores.
Não há como dizer o que é certo. Cada lugar tem seu saber particular.
O denominado “novo” tem muito mais do que se pensa de “tradicional”, não estão tão longe de serem parecidos em suas maneiras.
São diferentes formas, novas maneiras, momentos históricos que geram a arte em sua época levando em conta o que esta acontecendo no agora daquele momento.

E o que defini se algo artístico neste momento é novo ou não, segundo Erminia não é a estética que ela possui, ou que lugar e local ela esta sendo feita.
E sim o que defini o NOVO são os processos de ensino-apendizagem e o modo de organização deste trabalho. Poderemos então intitular algo de novo.
No início era o circo família que determinava o processo ensino aprendizagem e a maneira de organização do local, onde nada era separado, agora vemos artistas autônomos, lugares distintos, remuneração, projetos de lei gerando novas organizações dessa arte.
Os valores do circo como Ermínia cita como solidariedade, sentido de