O Nome Da Rosa
Ao assistir o filme “O nome da rosa”, é perceptível uma característica muito marcante, que é o fato de a história narrada se passar no ano de 1327, no século XIV, período da Santa Inquisição. Isso gera polêmica, pois é de conhecimento do povo que a Igreja Católica foi uma das maiores praticantes de crimes e atentados da antiguidade. Sem contar que, além de tudo, o catolicismo é a religião que possui mais fiéis e seguidores. É um filme um tanto que polêmico em relação à época em que foi lançado, aos temas abordados e a posição tomada pelo autor em vários aspectos. No mosteiro, aonde viviam os monges, ocorriam diversos crimes, que podem inclusive, serem julgados incrédulos e inescrupulosos. Primeiro porque os monges, figuras importantes da igreja, é que eram os praticantes das calamidades. Foram diversos assassinatos cometidos, que devido ao poder de persuasão da Igreja, acabaram sendo aceitos como maldição demoníaca.
As mortes ocorriam por envenenamento e essa era a sua principal causa. Pessoas que não eram autorizadas a tomar conhecimentos de certas relíquias, restritas a poucos e muito proibidas, ao adentrarem no acervo e folhearem os livros, acabavam sendo surpreendidas por algo inimaginável. As páginas continham certa dosagem de veneno, mortal para quem consumisse. Como era e sempre foi costumeiro das pessoas, no ato de se manusear um livro, é normal levar o dedo à língua para que a mudança de página seja feita com mais facilidade, e foi justamente isso o que houve. Ao praticar esta ação, a pessoa levava o veneno contido nas páginas para a boca, e acabava morrendo envenenada. Com isso, aqueles que incrédulos, tomassem conhecimento da “verdade”, jamais poderiam enunciar ao restante do povo, pois já seria tarde demais. A época que o filme retrata, é aquela em que os cidadãos eram manipulados pela igreja, perseguidos e obrigados a acreditar somente naquilo que a igreja pregava. No que tange ao direito, isso acaba deixando uma ferida aberta,