O nome da rosa
Trabalho de graduação apresentado à disciplina de Introdução ao Estudo e Pesquisa em Administração, do curso de Administração da Universidade Estadual de Maringá.
Professor: Maurício Reinert.
Maringá
2013
1) No texto em questão, Frei Guilherme afirma que a ciência não consiste somente em fazer aquilo que se deve ou pode fazer, mas também que se pode conhecer algo que se poderia fazer, mas que não se deva fazer em virtude do que se sabe que é o certo ou o errado.
Desta forma, o frade quer dizer que com o conhecimento da ciência, seu uso não se restringe apenas em usá-la de forma a atingir benefícios, avanços e qualidade de vida entre outros, mas a utilizá-la para fins prejudiciais, ou em benefício próprio. Com isso, Frei Guilherme pressupõe que não se deve fazer mau uso do conhecimento por que se deve saber o que não se pode fazer com ele, tendo em vista as consequências que podem decorrer de tal ato.
A Igreja, no período medieval, era o poder que determinava e ao mesmo tempo dominava o conhecimento, e com isso pode-se fazer uma alusão à biblioteca da abadia, como quando o frade diz que o local abriga segredos encobertos e por isso o sábio deve ocultar segredos a fim de que não se faça deles mau uso, e, portanto era um local cujo acesso não era permitido para impedir questionamentos acerca das realidades impostas pela Igreja, pois ali prevaleciam as práticas dogmáticas, para que houvesse a fé cega e obediente à instituição religiosa e as verdades não fossem reveladas. Guilherme fala disto quando diz que o sábio deve ocultar segredos que precisam ser descobertos, para não serem usados erroneamente, e afirma considerar a biblioteca um lugar de segredos.
Na atualidade, por exemplo, a ciência é usada tanto para pesquisa em tratamentos e curas de doenças, trazendo grande avanço na medicina, como para dispositivos tecnológicos que