Dança
Klauss Vianna
Klauss Vianna começou a dançar aos 15 anos, teve aulas com a bailarina russa Maria Olenewa, fundou o Balé Klauss Vianna, o departamento de dança clássica da Escola de Dança, e lecionou na Escola de Dança do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde desenvolveu uma pesquisa com atores. Fazendo uma análise do livro, se pode perceber que o objetivo principal incentivar a dança, lembrar o que ela representa realmente, despertar esse interesse nas pessoas, e ensiná-la não só artificialmente, do modo como isso tem sido feito, mas se aprofundando, indo até sua origem, tendo conhecimento do assunto, estimulando a criatividade, a originalidade na dança. Ele faz várias críticas aos métodos de ensino, como um todo, da dança no Brasil na atualidade, e deixa clara sua opinião sobre isso e o que deveria ser mudado, de forma que, numa sala de aula os alunos não tenham a impressão de que lá é um ambiente severo, autoritário, de professor manda e aluno obedece. É um lugar que se deve questionar absolutamente tudo, o tempo todo, procurando ter um conhecimento a mais a cada dia, para que isso se torne um estímulo, e a cada dia seja diferente, haja inovação, e aprendizados diferentes que vão mais afundo sobre a dança, para que a aula não se torne rotineira e os alunos percam o interesse, eles não devem simplesmente aceitar o exercício e fazer, sem questionar nada.
No livro é citado um exemplo que mostra bem essa ideia: nas apresentações de balé, as bailarinas devem fazer um determinado gesto com a mão, só que esse gesto, por mínimo que seja, tem toda uma história, um porque de ser tal gesto, e essa história deve ser transmitida para os alunos para eles saibam a importância dele, e não façam simplesmente por fazer, para não cair na repetição mecânica. Esse conhecimento mais aprofundado da dança, que vai até sua origem, sua essência, ao estudo do nosso corpo, é importantíssimo para entendermos a importância de cada coisa. Se pararmos para