o nome da rosa
No ano de 1327 (séc. XIV), em um mosteiro italiano, chega um monge franciscano William com seu noviço Adso, ambos pretendiam participar de um conclave para decidir se a igreja deve doar parte de suas riquezas. Mais suas atenções foram desviadas quando notaram as várias mortes ocorridas naquele mosteiro.
No filme, o monge franciscano que foi instigado a resolver os misteriosos assassinatos representa o intelectual renascentista, que com uma postura humanista e racional, consegue desvendar os mistérios dos crimes cometidos no mosteiro.
Durante a idade média uma das práticas mais comuns nas bibliotecas dos mosteiros era apagar obras antigas escritas em pergaminhos. Por isso que a biblioteca tinha que ser secreta, porque ela inclui obras que não estão devidamente interpretadas no contexto do cristianismo medieval. A biblioteca era um labirinto, que tem função de confundir intrusos e proteger exemplares raros, as armadilhas eram práticas comuns entre os depósitos de livros escondidos.
As mortes são resultados do dogmatismo religioso de um monge, disposto a impedir que um livro julgado perdido de Aristóteles; “sobre o riso”, possa ser reconhecido, como diz no final Jorge de Burga o velho bibliotecário, a comedia pode fazer que as pessoas percam o temor a Deus.
No mosteiro, sete monges foram mortos estranhamente, isto abordava muita violência e onde também as mulheres eram submetidas a uma violência sexual, no qual as mulheres se vendiam aos monges em troca de comida.
Representantes da ordem franciscana e a delegação papal se reúnem em um monastério Beneditino para uma conferência. Mas suas atenções tinham sido voltadas para as mortes que ali estavam ocorrendo. No decorrer da história, descobre-se que os mortos haviam manuseado um determinado livro místico, onde as vitimas apareciam com as línguas e dedos roxos.