O nome da rosa.
O filme se passa no século XIV, a Igreja Católica se encontra num momento delicado, a ordem de Franciscanos e a de Delegação Papal, em conclave num monastério beneditino, discutem se a igreja deve ou não dividir seus bens, a ordem de São Francisco de Assis, defedende que sim, uma vez que Jesus e seus discípulos não possuíam bens materiais, já a Delegação Papal, acredita que tal ato seria exagerado.
Frei William de Baskerville, acompanhado do noviço Adso von Melk, pensa em participar do conclave, entretanto sua atenção se volta para a investigação de heresias no mosteiro franciscano.
Ao curso da investigação, os fatos levam pessoas desatentas a causa “mortis” ser de causa demoníaca, entretanto, Frei Baskerville discorda e observa a assinatura das mortes: todos falecem com o dedo indicador e a língua roxos.
Ao investigar a morte do tradutor de grego, descobriu em sua mesa de estudos um livro de Aristóteles que fomentava o questionamento, incitando a alegria e o riso, o que contráriaria o interesse da igreja, uma vez que seus dogmas poderiam ser discutidos. As páginas do livro, encontravam-se envenenadas, para que qualquer um que lesse o livro, morresse e não pudesse compartilhar o seu conteúdo.
A Igreja Católica era detentora do poder e da verdade absoluta, através dos dogmas, poderia manipular o comportamento da população ignorante, portanto há a necessidade de ocultar tudo que leve o ser humano a pensar e questionar, os livros, mesmo que para isso precisasse sacrificar algumas vidas. Tudo que fosse contrário ao interesse da Igreja era considerado heresia, passível de punição com a morte.
Estamos acostumados a absorver as informações sem refletir sobre o real interesse das instituições, o filme nos motiva a questionar verdades absolutas, devendo-se refletir sobre os fatos.