O NOME DA ROSA resenha
O filme “O nome da Rosa” trata de uma história ocorrida no ano de 1327 – séc. XIV – num mosteiro Beneditino Italiano que continha, na época, o maior acervo Cristão. Poucos monges tinham o acesso autorizado, devido às relíquias arquivadas naquela biblioteca. Era uma época onde o poder político era centralizado em uma única força, onde a Igreja exercia forte influência sobre tudo e sobre todos e os imperadores se aliavam a ela (Igreja) para tirarem um melhor proveito de seus súditos e do próprio Estado. Todo esse período fora marcado pela desintegração do Feudalismo e a formação do Capitalismo na Europa, com a proteção da Burguesia que pouco a pouco, procurava desestruturar essa organização de Poder, mesmo sabendo que poderiam ser severamente punidos nos interesses matérias e espirituais.
Neste período ressalta a obscuridade, o atraso econômico e político. A força do Clero, desde há muito, manipulava a autoridade ideológica e oprimia a população causando terror e temor a todos, deixando essa época marcada como Idade das trevas.
No filme, um monge franciscano e um renascentista, foram designados para investigar vários crimes que estavam ocorrendo no mosteiro. Os mortos estavam sendo encontrados com a língua e os dedos roxos e, no decorrer da história, verificamos que eles manuseavam os livros cujas páginas estavam envenenadas. Então quem profanasse a determinação de “não ler o livro”, morreria antes que informasse o conteúdo da leitura.
O livro havia sido escrito por Aristóteles e falava sobre o riso: “Talvez a tarefa de quem ame os homens seja fazer rir a verdade, pois a única verdade é aprendermos a nos libertar da paixão insana pela verdade”.
E na história, por traz de “quem matou e quem morreu” aparecem nítidas disputas entre o misticismo, o racionalismo, problema econômicas, políticos e, principalmente, o desejo da Igreja em manter o poder absoluto cerceando o direito “a liberdade de todos”.
A Igreja não aceitava que pessoas comuns tivessem