Estudo de caso A empresa Joly m veis
A Joly Móveis S. A. é uma empresa industrial que fabrica móveis para escritórios e residências. Sua diretoria é composta de treze acionistas, sendo que somente três deles exercem funções administrativas dentro da organização. A empresa conta atualmente com 160 funcionários, tendo esse número se elevado (eram 80 funcionários inicialmente), em virtude do planejamento para o lançamento de uma nova linha de produtos residenciais, que se esperava fazer grande sucesso no mercado.
A estrutura da cúpula administrativa é baseada em três diretores:
1. O Superintendente: é o acionista majoritário, somente faz dentro da empresa aquilo que gosta, desenha o dia todo esboços de conjuntos de estofados e os mostra ao
Gerente de Vendas que, além de empregado da empresa, é também seu amigo particular. 2. O Diretor Comercial: cobre, em parte, as falhas do Diretor Superintendente e não delega suas funções por achar que ninguém faz tão bem como ele. Por esse motivo, sai todos os dias da empresa por volta de 21 horas e é o primeiro a chegar no dia seguinte, pela manhã. Seu estado psicológico normal é de profundo rancor e impaciência com relação ao mundo que o rodeia.
3. O Diretor Industrial: engenheiro civil, que participou de uma empresa especializada em estruturas de concreto durante doze anos. Não leva a sério os problemas com os quais se defronta, por achá-los relativamente simples.
O Diretor Industrial tem um Gerente de Produção como subordinado, o qual se aposentará dentro de dois anos, e por este motivo não se empenha muito para a produção da empresa. Há aproximadamente um ano, uma empresa alemã ofereceu know-how técnico para a fabricação exclusiva de móveis estofados para residência, em troca de uma comissão de 1% sobre as vendas dos conjuntos, tão logo se amortizassem os custos de aquisição de maquinaria e aumento da planta industrial, que de 2.000 m² passaria para 9.000 m², prevendose a compra de um terreno situado atrás da firma. Seriam