O negro antigamente
Centro de Comunicação e Letras- CCL
O negro e a Publicidade
Felipe Gonçalves
São Paulo
2011
Sumário
1.A figura do negro antigamente 3 2.O negro na publicidade atual 4 e 5 3. Análises: 5 3.1 Faculdade Anhanguera 6 3.2 Gol 7 3.3 Devassa 8 3.4 Avon 10 4. Conclusão 11 4.Referências Bibliográficas 12
1. A figura do negro antigamente
No decorrer das últimas décadas o negro obteve uma participação considerável em peças publicitárias, principalmente após 1988 que houve a nova Constituição que passou a enxergar o racismo como crime.
Após a nova Constituição a mídia teve que se adequar muito mais e ter cuidado com os tipos de elaboração de peças. Contudo era muito comum os negros serem estereotipados, aparecendo muita das vezes (em muitos casos nem aparecia a figura do negro) em cargos de serviços braçais, operários ou também relacionados a carência social e econômica etc. É importante frisar que o negro era excludente não apenas da publicidade em si, mais também de telenovelas,jornais etc, ele possuía um papel muito abaixo ao branco, era considerado o ex-escravo e não uma pessoa participante dessa sociedade.
Uma pesquisa identificou em publicações feitas pela revista Veja entre 1985 e 2005 a participação do negro ao longo destes anos. Observaram que houve uma mudança quantitativa e que a presença do negro aumentou em 3% em 1985 para 13% em 2005 nas mídias.
Um dos raros anúncios com protagonistas negros veiculados no início do século, neste caso, no papel de consumidor de cerveja (1907)
2.O negro e a Publicidade atual.
A publicidade atualmente está se adequando mais aos parâmetros de inclusão social. É perceptivo que os negros,hoje, possuem uma vasta parcela na sociedade de consumo ou também a chamada nova Classe C. Segundo dados do IBGE 7, a população brasileira é formada por 54% de pessoas brancas, 39,5% de pardas e 5,7% de negras,ou seja, 45,2%