Centro de Ensino Unificado de Teresina
Entrevista com o negro Quedér(Artista Negro)
O que você acha do sistema de cotas?
“É uma coisa que tem que acontecer, porque antigamente não tinha negros dentro da universidade aí tinha sistema privado, nós era proibido de ter algum acesso a universidade, e é uma coisa muito importante ter negros na universidade, coisa que não tinha antes e já muda o cenário.”
O que você acha da distribuição do sistema de cotas no sistema público?
“É uma orgulho, é um levantamento do orgulho negro, ter um espaço pro negro em um serviço público.”
É uma forma silenciosa de discriminar ou compensar o erro histórico?
“Pra quem discorda é uma forma de discriminar mais eu não acho, é uma oportunidade também do negro ta inserido dentro disso.”
O que você entende por negro ou raça?
“Rapaz, eu tenho minha raça e minha raça é negra taligado, eu não tenho muita coisa sobre essa cor não, só sei que eu sou. Eu não me sinto constrangido em você me chamar de negro, mas sim você me chamar de moreno coisa que eu não sou. E a televisão dificulta você assumir sua identidade.”
Quando é que você se sente discriminado?
“No tom de voz e no modo de se expressar da pessoa, ao se referir a mim, como por exemplo; vir e me chamar de negro com um tom arrogante.
Como você acha que poderão combater essa discriminação?
“Com um sistema solidário, sem distinção de raça, cor da pele ou religião, tem que ta todo mundo igual.”
Qual a perspectiva que você vê para o Brasil em um futuro próximo?
“Tá faltando mesmo é o povo tomar o poder, deixar de dar o poder para as pessoas que não nos