O nascimento da história (resumo)
Os modernos se limitavam a comentar os historiadores antigos, a trabalhar nas margens. Alimentam estudos que não são de verdade historia, pois falavam de costumes, instituições, arte etc. a historia é feita de analise cronológica dos regimes e dos governos.
O antiquário nem sempre é historiador, mas na segunda metade do século XVII, torna-se um critico da historia. Os materiais que exumam deixam de ser marginais e passam a ser fontes literárias o objetivo da critica erudita.
Nesse mesmo período, a historia deixa de ser inventada. Retrabalham os materiais, deslocando as linhas que pareciam fixadas para sempre. Ate a historia sagrada é reexaminada pelos cronologistas modernos. A investigação histórica moderna nasceu da aplicação dos processos da razão crítica à exploração da Antiguidade cristã.
Tillemont foi o primeiro a mesclar historia e erudição. Porém , no sec XVIII a historia filosófica se afasta cada vez mais da investigação dos antiquários. Pois são os progressos desta investigação que se voltam contra ela. A destruição dos fundamentos históricos da crença religiosa, deixam os indivíduo racional apenas com incertezas. As elites europeias viveram desde o Renascimento com uma identidade retirada da Antiguidade, ao quebrar a tirania da historia politica como a Antiguidade a tinha transmitido, os filósofos utilizaram a arte, religião, instituições, etc. para escrever historia da civilização. Escreveram para compreender os eu tempo. O século procura na historia dos povos o sentido de um devir liberto da Sagrada Escritura e aberto ao progresso. A historia filosófica tem outro polo conceitual: a origem da nação. A polemica traduz o drama de uma sociedade em busca de sua representação. Filósofos e eruditos serao separados por uma