Ataque histerico

IVANA CLÁUDIA DE OLIVEIRA

RESUMO DO TEXTO: “Entre o ataque histérico e a Constituição do Psiquismo. Sobre o nascimento do conceito do inconsciente”

BLUMENAU
Outubro/2011
No texto de Sandra Cristina Girardi de Oliveira Lima, título do resumo, é apresentada a história da construção da teoria do inconsciente, por Sigmund Freud, bem como o “reconhecimento” da histeria como fenômeno psíquico. A autora relata que, até o século XVII, a loucura era concebida como enfermidade, possessão demoníaca. No século XIX, ocorrem acontecimentos marcantes: a reforma realizada por Pinel no hospício de Paris (primeira intervenção psicopatológica), e a psiquiatria como prática médica.
Freud interessou-se pela histeria, e após utilizar a técnica catártica de Breuer, considerou a história passada do paciente. Afirmou que as experiências vividas não são esquecidas senão intencionalmente, por causar sofrimento. Estruturou o inconsciente como espaço psíquico, considerou além do caráter hereditário da histeria, a história sexual do paciente. Com um caso de Breuer, iniciou-se o método de “falar sobre”. Trabalhou o conceito de consciência dividida e associação livre. Para Freud, os sintomas da histeria são os pensamentos dolorosos ao paciente, recalcados (defesa) no inconsciente e não resolvidos. Desenvolveu a teoria da fantasia (representação psíquica do evento para o paciente) e descobriu a sexualidade infantil. Analisando um sonho seu (escape dos desejos), percebeu a origem das neuroses, e passou a interpretar os sonhos dos pacientes. Completou a teoria da sexualidade em 1900, afirmando que a causa da histeria eram os conflitos das representações no inconsciente em contraposição ao aceitável pelo consciente.

Referência
LIMA, Sandra Cristina Girardi de O. Entre o ataque histérico e a Constituição do Psiquismo. Sobre o nascimento do conceito do inconsciente. Blumenau,