O método Sistêmico

O Método Sistêmico Segundo Vasconcellos (2002) existem diversas expressões, na literatura cientifica contemporânea, que são ditas como “sistêmicas”. No intuito de facilitar a compreensão destes termos, a autora os dividiu em três dimensões que, segundo ela, são geralmente reconhecidas na ciência: a Epistemologia (aqui abarcado o Pensamento Sistêmico), a Teoria (como exemplo, a Abordagem Sistêmica) e a Prática (e, nesta dimensão, a autora inclui o Método Sistêmico). Visto que, a construção do método sistêmico tem como base o Pensamento Sistêmico (DRESCH, LACERDA & ANTUNES JÚNIOR, 2015), torna-se necessário elucidar a Epistemologia Sistêmica (Pensamento Sistêmico), antes mesmo de se discorrer sobre a Prática Sistêmica (Método Sistêmico).
Cunha (2006) afirma que o pensamento sistêmico se diferencia do pensamento analítico, pois enquanto o segundo aprofunda a visão das partes, o primeiro procura a integração:
Pensamento sistêmico significa pensar em termos de conexões, relações, contexto, interações entre os elementos de um todo; de ver coisas em termos de redes, teias e comunidades. Enquanto que pensamento analítico significa desconstruir algo para poder entendê-lo, pensamento sistêmico significa colocá-lo no contexto de um todo maior. Levar o indivíduo a conhecer (ou reconhecer) mudanças (real ou potencial), crescimento e desenvolvimento e ver o mundo em termos de sistemas interconectados envolvendo conhecimentos de cibernética (padrões de controle e comando), e práticas de como lidar com situações complexas e estruturas dinâmicas (CUNHA, 2006, P.76).

Por sua vez, o método sistêmico pode ser definido como um instrumento formado ao longo da história do uso do Pensamento Sistêmico em organizações (ANDRADE et al., 2006)
Com efeito, entende-se como método sistêmico, segundo Andrade et al. (2006 p. 94), “um conjunto de passos sistematizados que nos leva a aplicar o Pensamento Sistêmico de maneira organizada, de modo que a cada passo se atinjam resultados que servem