O mundo segundo newton

Fritjof Capra organizou seu texto, “A máquina do mundo newtoniana”, de forma temporal, discutindo sobre as transformações ocorridas no modo de fazer e pensar ciência nos séculos XVI e XVII. Podemos tomar como pontos principais os seguintes aspectos:

- A visão orgânica do mundo antes de 1.500: A natureza baseava-se na fé e na razão, estava intimamente ligada a religião para explicar as coisas. Havia uma grande dependência entre homem e natureza. O ser humano não era induzido a pensar sobre a natureza, ou tentar modificá-la seu favor, ela tinha apenas um papel conceitual para a ciência. O homem era induzido pela igreja a acreditar que todos os fenômenos naturais dependiam apenas da vontade divina. Que seriam castigados por desobediência ou presenteados pela submissão.

-A mecanização do mundo: O inicio da revolução cientifica trouxe um novo método de fazer ciência: empírico e matemático, baseado nos estudo de Bacon e principalmente de Descartes. Partindo desse pressuposto a forma de pensar o mundo foi totalmente modificada, pensava-se no mundo agora como uma máquina, que já poderia ser dominada pelo homem. Bacon tinha uma visão extremamente patriarcal, ligava a natureza ao feminino, a algo que deveria ser subordinado ao masculino, o homem. Descartes constrói um método cientifico para estudar a natureza baseado em princípios que dispensam demonstrações, acredita que a natureza é como uma máquina perfeita, governada por leis matemáticas exatas. O principal ponto de método cartesiano é a duvida, não se deve acreditar em que não se tem dúvida. Essa nova visão da natureza deu ao homem mais autonomia, fez perceber que ele pode usar a natureza a seu favor, tornando- se agora senhores da natureza.

-A ótica Newtoniana: Mais tarde veio Isaac Newton e confirmou as afirmações de Descartes, o mundo é realmente regido por leis matemáticas. Desenvolveu a lei da gravidade que atua sobre o movimento de todos os corpos. Segundo Capra, “ o universo newtoniano era, de fato, um