o mundo do trabalho e suas transformações
Profª Mônica Gurgel Zanelli, Borges-Andrade e Bastos (2004) descreveram o desenvolvimento do mercado do trabalho ao longo do processo histórico no livro Psicologia, Organizações e trabalho no Brasil. Para estes autores o trabalho humano passou por grandes transformações, mas desde a sua origem, sempre teve a conotação de transformação da matéria (período neolítico ex. instrumentos de caça e para agricultura) através do raciocínio, a partir desta descoberta, o homem aprendeu que poderia transformar um material em instrumento para diferentes fins . Com o desenvolvimento das primeiras comunidades humanas, este foi se modificando e deram origem as classes sociais (os escravos e os senhores). Essa característica pode ser observada nas culturas egípcias, fenícias e seu apogeu nas cidades gregas. A distinção de classe se tornou mais clara e principalmente na Grécia antiga. Onde, Platão e Aristóteles, postulavam que haviam homens nascido para pensar e outros que nasceram para trabalhar (escravos). Neste período os cidadãos tinham o total domínio dos seus escravos tento poder de vida e de morte. No mundo romano não houve uma grande modificação deste pensamento, só havendo algumas mudanças no período medieval, onde os senhores feudais já não possuíam o poder total dos seus vassalos e a estes, deveriam ser fieis , pois recebiam como troca a proteção e um lugar onde poderiam trabalhar nas terras dos seus suserano. Nos burgos, pequenas aglomerações urbanas viviam pessoas que tinham algum oficio (ferreiros, costureiras, carpinteiros, comerciantes etc) e que não estavam ligados aos senhores feudais. Com o declínio deste sistema o mundo do trabalho passa por grande revolução, que foi intitulada Revolução Industrial. Nesta fase há um grande desenvolvimento das cidades e o surgimento de uma nova ideologia sobre a relação do capital e trabalho, nasce então o Capitalismo.
Neste primeiro momento o economista Adam Smith