o mundo de sofia

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A principal justificativa dos governantes para sediar uma Copa do Mundo é o legado que será proporcionado ao país e as sub-sedes apos o evento e, no caso do Brasil estamos as portas da organização de dois grandes eventos que se espera um impacto positivo no desenvolvimento do país e da economia propriamente dita. O Banco Itaú prevê que o Produto Interno Bruto do País aumente cerca de 1,5%, com o turismo.
Porem, aos poucos isso vai caindo por terra e as ultimas experiências, na análise feita nos outros países organizadores, demonstra que a organização de uma Copa do Mundo não é por si só, uma alavanca econômica garantida.
Analisando historicamente os resultados económicos obtidos pelos países anfitriões, chega-se à conclusão que, em média, os países que organizaram o Torneio, tiveram um diminuição da força econômica durante os dois anos que antecederam os jogos. Em média, o Produto Interno Bruto dos Países organizadores, entre o ano da Copa e os 2 anos anteriores, caiu 0,77%.
Os anos posteriores à organização da Copa, ditam, por outro lado, um crescimento do PIB, em média nos 1,37%, sendo que 10 em 15 Países organizadores apresentam resultados superiores 2 anos depois ao ano da organização da Copa, e também 10 em 15 apresentam resultados mais positivos 2 anos depois da Copa do que 2 anos antes da mesma.
Apesar destes históricos positivos vem ocorrendo uma inversão onde nas últimas 3 organizações de Campeonato do Mundo (Coreia/Japão, Alemanha e África do Sul) tiveram resultados piores nos dois anos posteriores à Copa do Mundo do que propriamente nos dois anos anteriores à mesma, tendo a África do Sul, sido o único dos três a conseguir um resultado mais positivo na comparação entre o ano da Copa e os dois anos posteriores
Hoje o Brasil esta a 2 anos da realização da Copa do Mundo, e com um Produto Interno Bruto que vem caindo, situando-se nos 2,10% no 3º Quadrimestre de 2011, ou seja, menos 4,8% do que no mesmo período do ano anterior, é esperado que