o monge e o executivo
Eram quatro horas de uma manhã de quarta-feira e eu estava totalmente desperto na cama, olhando para o teto. Embora estivéssemos na metade da semana, parecia que o tempo não passara e que acabara de chegar. Na mesma proporção em que o sargento me irritava, eu estava especialmente impressionado com o nível de meus companheiros de retiro e achava as palestras fascinantes, a região bonita e a comida excelente.
Sempre que eu falava com Simeão, ele parecia prestar atenção a cada palavra, o que me fazia sentir valorizado e importante. Era mestre em avaliar situações, analisa-las rapidamente e chegar ao âmago da questão.
Simeão estava sentado sozinho na capela quando eu cheguei, dez minutos antes naquela quarta-feira. Seus olhos estavam fechados e ele parecia meditar, por isso sentei-me numa cadeira ao seu lado, silenciosamente.
Vários minutos passaram até que ele se virasse para mim e perguntasse: − O que você tem aprendido aqui, John?
Buscando algo dizer, a primeira que me ocorreu foi: − Fiquei fascinado pelo seu modelo de liderança, ontem. Faz perfeito sentido pra mim.
- Lembre-se o que dissemos em sala de aula, John. Tudo na vida é racional, tanto verticalmente para Deus quando horizontalmente para o próximo. Cada um de nós tem que fazer escolhas o respeitos desses relacionamentos. Para crescer e amadurecer, os relacionamentos tem que ser cuidadosamente desenvolvidos e alimentados e também do que acredita, e do que essas crenças representam em nossa vidas.
Ao final das noves badaladas, Simeão estava pronto para iniciar. – Como avisei ontem, nosso tópico hoje é o amor. Sei que talvez seja um desconfortável para alguns de vocês.
- Chris perguntou “ O que o amor tem a ver com isso?” Pois eu quero lhes dizer com minha ênfase que para compreender liderança, autoridade, serviço e sacrifício é importante conhecer esta palavra.
- É verdade, Simeão – a diretora concordou. – De fato, ontem à noite fui à biblioteca e procurei amor no dicionário. Havia três