O Monge e o Executivo

O MONGE
E O
EXECUTIVO

UMA HISTÓRIA SOBRE A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA

PRÓLOGO
John tinha plena convicção que ele era único responsável por sua partida.
Para ele era impossível que um gerente-geral ocupadíssimo pudesse deixar a fabrica onde trabalhava para passar uma semana num mosteiro. Para ele não foi fácil tomar esta decisão, mas sabia que precisava ir.
Simeão era um nome que o perseguia desde o seu nascimento.
Ainda criança ele foi batizado na igreja luterana local e o versículo escolhido para a cerimonia falava a respeito de um homem chamado Simeão. Dizia que Simeão foi “um homem muito correto e devoto, possuído pelo Espirito Santo”. Este foi o seu primeiro encontro com Simeão.
Quando concluiu a oitava serie ele foi crismado. O pastor escolheu um verso da Bíblia para cada um, e quando chegou a vez de John e para seu espanto o verso escolhido pelo pastor foi o mesmo trecho usado no seu batismo. Na época ele achou essa coincidência bem estranha.
Durante vinte e cindo anos, John passa a ter sonhos ruins e ele sabia que era o mal, no sonho aparecia um homem vestido com um manto negro e dizia pra ele: “Ache Simeão e ouça-o”! Nessa parte do sonho John sempre acordava suando frio.
Para completar, até no dia do casamento de John com Raquel o pastor se referiu a Simeão durante a cerimônia.
John não acreditava em coincidências, mas para Raquel tudo isso queria dizer alguma coisa.
No final dos anos 1990, John sentia-se num momento de glória. Estava bem empregado, era gerente geral de uma importante indústria de vidro com quinhentos funcionários e com vendas anuais de mais de cem milhões de dólares. Ele se orgulhava por ter se tornado o mais jovem gerente-geral da história da companhia. Tinha um ótimo salário, acrescido de bônus sempre que atingisse as metas da empresa.
John e Raquel se conheceram ainda na faculdade, onde ele se formou em Administração de Empresas e ela em Psicologia. O sonho deles era ter filhos e lutaram durante muito