O modernismo no Brasil
O modernismo brasileiro foi um grande movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira, que teve como marco inicial a semana da arte moderna, ocorrida em 1922.
O movimento foi liderado pelo “Grupo dos cinco”, composto pelas pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti e pelos escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, onde ocorreu varias apresentação de conferências, leitura de poemas, dança e música. E contou com a participação de dezenas de intelectuais e artistas, como Manuel Bandeira, Di Cavalcanti, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, entre muitos outros.
Cansados da mesmice na arte brasileira os modernistas propunham uma renovação radical na linguagem e nos formatos, ridicularizavam o parnasianismo e marcando a ruptura definitiva com a arte tradicional.
Os participantes da Semana de 1922 causaram enorme polêmica na época. Sua influência sobre as artes atravessou todo o século XX, o que fez com que o modernismo passasse por duas fases: a primeira que foi de 1922 a 1930 e a segunda ocorrida de 1930 a 1945. Que podem ser estudadas e entendidas até hoje.
A primeira fase do Modernismo (1922- 1930)
A primeira fase do modernismo se caracterizou pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e ideias modernistas.
Ao mesmo tempo em que procuravam o moderno, o original e o polêmico, o nacionalismo manifestava-se em suas múltiplas facetas: uma volta às origens, a pesquisa de fontes quinhentistas, a procura de uma “língua brasileira”, as paródias. Numa tentativa de repensar a história, a literatura brasileiras e a valorização do índio verdadeiramente brasileiro. É o tempo do Manifesto da Poesia Pau-Brasil e do Manifesto Antropófago, ambos nacionalistas na linha comandada por Oswald de Andrade, e do Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta, que já traz as sementes do nacionalismo fascista comandado por Plínio Salgado.
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