O modelo de Diamante de Porter
No seu livro (1990), Porter argumenta que na próxima década a Coreia alcançaria um estatuto avançado e, por oposição a esta, a Singapura continuaria a ser uma economia impulsionada por factores, por outras palavras uma economia no prelúdio do seu desenvolvimento. No entanto, o que realmente se passou foi exactamente o oposto. A Singapura tem tido muito mais sucesso do que a Coreia, o que levantou uma série de questões acerca da validade do modelo de diamante da competitividade de uma nação.
O modelo de diamante de Porter é principalmente destinado à explicação das vantagens competitivas de países desenvolvidos, visto que tem bastante dificuldade em explicar o carácter dinâmico das mudanças das economias dos novos países industrializados. Por esta razão houve a necessidade de ampliar o modelo de diamante para o modelo de diamante duplo cuja principal vantagem é que empresas e líderes governamentais possam pensar acerca da estratégia e gestão num modo mais produtivo. A partir deste segundo modelo os gestores de empresas mais pequenas são encorajados a olhar para outros mercados além do mercado doméstico. Factores Condicionantes
Porter faz uma distinção entre factores básicos (recursos naturais, clima…) e avançados (infra-estruturas de comunicação modernas, mão-de-obra altamente qualificada...) dando mais relevo aos últimos para a vantagem competitiva. No entanto, relativamente a países em desenvolvimento, como a Coreia e a Singapura, os factores básicos mantêm-se importantes para a