O mito de Orfeu-Adaptação Teatral
Narradora: Orfeu nasceu nas vizinhanças do Olimpo, lugar frequentado por musas e guerreiros. Ele era um excelente poeta e um músico fantástico.
Orfeu não tinha grande força física, por isso passava o dia compondo e tocando sua flauta.
(Cena: Orfeu tocando e pessoas passando) +
Narradora: Seu canto era tão poderoso e belo, que ao ouvi-lo, todos os homens e ninfas paravam para admirá-lo.
Numa das vezes que tocava, Orfeu avistou Eurídice, no meio de todos que o ouviam, pela qual se apaixonou à primeira vista. E ela, por sua vez, o correspondeu.
(Cena: Eurídice aparece e fica ouvindo a melodia)
Narradora: Orfeu logo foi conversar com sua amada:
Orfeu: Posso saber quem és ninfa de beleza esplêndida?
Eurídice: Sou Eurídice, filha de Apolo, o deus da luz.
Orfeu: Permita-me conversar com seu pai.
(Cena: Eurídice concorda [com gesto] e se afasta)
Narradora: E assim, como havia dito, Orfeu foi conversar com Apolo.
Orfeu: Deus Apolo, venho pedir-te permissão de casar-me com Eurídice.
Hera: Antes que responda, Apolo, digo que sou a favor da união deles.
Apolo: Se Hera, que é a deusa do casamento é a favor, digo-lhe Orfeu que tens permissão de se casar com minha filha.
Narradora: Enquanto não chegava o dia do casamento, o tempo ia passando em clima de paixão e ansiedade.
(Cena: Personagens secundários passando)
Narradora: No dia do casamento, enquanto Eurídice andava a beira do lago, Aristeu tenta violenta-la. No desespero de se livrar dele, Eurídice pisa em uma serpente venenosa escondida na vegetação. Aristeu, percebendo que Eurídice não sobreviverá à mordida da cobra, foge, deixando o corpo de Eurídice à beira do lago e ela acabou morrendo.
Nesse instante, o coração de Orfeu se enche de ódio e tristeza. E tendo tomado o corpo dela em seus braços, Orfeu diz:
Orfeu: Eurídice, não conseguirei viver sem você ao meu lado.
Narradora: O amor que ele sentia era tão grande que Orfeu julgou