O mito da liberdade
ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO: O MITO DA LIBERDADE DE ESCOLHA-REVISTA SCIENTIFIC AMERICAN POR BARRY SCHWARTZ
Nova Mutum-MT
2014
Resumo
As decisões que tomamos no curso de nossa vida muitas vezes são influenciadas por aspectos que fogem ao domínio da consciência. Pesquisadores já admitem que a mente humana é governada por princípios até a pouco tempo considerados obscuros e insondáveis, que agora estão sendo revelados por uma nova área da psicologia cognitiva. (SCHWARTZ) Os psicólogos Kahneman e Tversky elaboraram a Teoria da Perspectiva para explicar os aspectos objetivos e subjetivos à tomada de decisão. Segundo esta teoria, a satisfação de alguém não aumenta na mesma proporção que a elevação dos ganhos resultantes de determinada escolha. Defendem que a maioria das pessoas é avessa a riscos que acarretam ganhos. A Teoria da Perspectiva diz que a intensidade do sentimento negativo que uma pessoa experimenta quando perde algo é maior que a do sentimento positivo gerado em relação ao ganho de magnitude semelhante. Tomando como exemplo as campanhas de conscientização das mulheres para realizarem o auto exame das mamas, as mensagens enfatizando os benefícios de detectar precocemente o câncer parecem menos eficazes que aquelas que mostram as consequências da detecção tardia da doença. (SCHWARTZ) Deixar de dizer algo também pode influenciar nas escolhas. Eric J. Johnson e Daniel Goldstein, ambos psicólogos, relataram em 2003 que em diversos países da Europa cerca de 90% da população é doadora de órgãos, já nos Estados Unidos o número cai para 25%. A explicação é que nos EUA são doadores somente aqueles que manifestarem isto, na Europa é colocado de forma contrária, todos são doadores a menos que declare o contrário. Outro fator que influencia na hora de tomar decisões é o contexto em que está inserido. Uma opção pode ser muito mais atraente dependendo da forma que