O Mito Da Fundação
Virgílio foi um poeta romano clássico, que contava as grandezas de Roma, assim como Homero contava as grandezas da Grécia. Em sua obra chamada Eneida, conta a história da fundação de Roma.
Quando Tróia foi destruída pelos gregos, alguns troianos conseguiram fugir, entre eles alguns príncipes troianos. Esses migraram para a Península Itálica.
Um desses príncipes é o chamado Enéias, que funda a cidade de Alba Longa, uma cidade de descendentes de troianos que funciona como uma polis grega. Sete gerações depois haverá um rei chamado Numitor; seu irmão o retira do poder a força, matando-o, e também manda matar seus descendentes. A pessoa responsável por essa missão resolve não matar os netos de Numitor, Rômulo e Remo, que são colocados em um cesto no rio.
Quando o cesto chega a uma margem, começam a chorar. Uma loba os ouve, encontra-os e os amamenta, até que um pastor encontra os gêmeos e leva-os para casa.
Quando crescem, o pastor conta toda a história a eles. Resolvem voltar à Alba Longa para restaurar o poder de direito, mas resolvem não permanecer lá, e sim voltar ao lugar onde foram encontrados pela loba, para fundar uma cidade (que seria Roma). Rômulo e Remo acabam discutindo, e nisso Rômulo mata seu irmão Remo e se torna o primeiro rei de Roma.
Esse mito trás a ideia de que os romanos não são qualquer povo, pois descendem de Deuses, especialmente o Deus da Guerra, descendem também dos troianos, que foram os maiores da antiguidade; um misto da selvageria com a nobreza. São romanos.
De acordo com historiadores, o ano de fundação de Roma é o mesmo do ano do mito, e também que o primeiro rei de Roma se chamava Rômulo.