Debate historiográfico
Segundo o Professor Luis Felipe Bantim de Assumpção, na sua pesquisa do NEA, sobre o “O Mito de Pélops e o Peloponeso Grego”, entendemos que o mito nos transmite ainda hoje: valores, práticas e hábitos de grupamentos sociais. Corroborando com esta ideia, a Prof.ª Maria Regina Candido, nos apresenta uma definição de Mito tanto quanto satisfatória para a ideia de Assumpção como:
“[...] um relato vindo de épocas passadas e nesse sentido, o relato mítico não resulta de uma intervenção individual e nem da fantasia criadora, mas da transmissão de valores e da memória de uma sociedade” (CANDIDO, 2007:17).
Semelhante à Walter Burkert, Candido estabelece ainda um conceito de Mito à realidade de forma secundária. Ela, portanto, nos mostra que o Mito, pode nos revelar “episódios e acontecimentos que vinham marcando uma sociedade através dos tempos” (CANDIDO, 2007:56). Ou seja, o Mito estaria relacionado a acontecimentos históricos que perpetuaram até chegar ao estudo em questão.
Indo além do que tive como basilar da proposta do estudo, Irad Malkin tem uma “definição” do que seria o “Mito Territorial”, que reverbera positivamente, no estudo, da