o mito da caverna
01)Qual a diferença entre conhecimento e opinião na perspectiva do mito da caverna de Platão e quais as consequências de um posicionamento ou de outro?
R: Ao tratar “opinião” e conhecimento a partir de uma concepção platônica do mito da caverna, é possível dizer que: se o conhecimento é algo reminiscente, isto é, as perguntas intrínsecas em cada um devem ser apuradas para que daí brote a luz original daquilo que se é, se pensa e enfim se constitui em saber. Na ótica de opinião, até então a mais aceita, uma vez que estão presos à condição de que vendo as “representações” estejam vendo a realidade, a realidade deles.
No entanto, há um apontamento de luzes na descrição do texto “e se alguém libertasse um dos prisioneiros”, mas e se a lembrança levasse um dos prisioneiros a buscar esta libertação? Aqui, supostamente ficaria claro a razão conhecedora de cada um. E a aceitação de ir ou ficar, na continuação quando este retorna e convida os demais seria a aceitação de condicionados, ou condenados a não buscar o saber.
O posicionamento a partir da opinião ficaria com estes que não quiseram sair em busca de novos conhecimentos e preferiram ficar onde estavam, alegoricamente, na caverna, na representação, no que parece ser enquanto que o “libertado” e aqueles que mesmo contra a vontade dos demais ouvissem ao convite e rumassem em busca da realidade seriam os conhecedores, aqueles que atendendo ao “convite” de outro ou de si a partir de uma necessidade intrínseca e até então desconhecida.
2) Como Platão descreve a realidade no Mito da Caverna?
R: Platão na alegoria da caverna lembra a condição “inicial” daquele que pode construir conhecimento, o homem. Ele parte de uma posição aprisionada, isto é, estagnada na própria incerteza de se ver o real ou o imaginário. Para um esclarecimento é preciso uma “dualidade”, um impulso ao novo, ao diferente, uma vontade de ir além dos limites – aprisionado; aí então há o deslumbramento com o real e o