O milagre de anne sullivan
Filme de 1962, um drama que retrata a história de uma menina surda, cega e muda, e seu relacionamento com seus pais, sua família, sua professora, a casa onde vive... E todo o resto do mundo que existe, mas que ela não vê nem ouve.
A menina ficou surda e cega quando ainda era bebê, por decorrência de uma febre alta que teve chamada de “congestão aguda” pelo médico que a atendeu. Como ainda era muito pequena, não aprendeu a falar. Assim, Helen Keller cresceu como surda, muda e cega. Seus pais, num instinto de proteção, não souberam educá-la devidamente, deixando-a livre para fazer o que quisesse dentro e fora de casa. Todos serviam às suas vontades. Não por desprezo, mas por despreparo. Sua mãe, sempre amorosa, tentava de todas as formas que conseguia entrar na mente de Helen, mas não conseguia. Seu pai se mantinha distante, alheio ao que acontecia.
Quando tinha 7 anos de idade, sua mãe percebe que não conseguirá lidar com aquela situação para sempre. A menina quer ver, como todos; quer escutar, como todos; quer se comunicar, como todos os outros fazem. Numa reunião de família, cogitam a possibilidade de mandá-la para um asilo, onde ela passaria o resto de seus dias. Então, Anne Sullivan aparece nas suas vidas. Anne era cega quando criança, passou por 9 cirurgias em seus olhos, recuperando boa parte de sua visão. Sofreu o abandono, o desprezo da sociedade, a perda de seu irmão pequeno e se tornou uma mulher amarga, mas vencedora.
O primeiro contato de Anne e Helen é cômico, logo de cara percebemos que não será fácil para qualquer uma das duas. Percebe-se que a vibração dos sons e os gestos faciais são meios usados por Helen, para se comunicar com o mundo.
Com o passar dos dias, Anne percebe que a melhor maneira de ensinar Helen a entender, aprender, assimilar tudo que existe, é tirando-a do conforto de sua casa. Anne a leva para um casebre dentro da fazendo de seus pais, e lá elas travam uma