O milagre de Anne Sullivan
Este filme conta a história de Helen, em uma época em que existia a escravidão, e a exclusão social era completamente voltada para: negros, pobres, mulheres e deficientes.
As escolas eram para meninos e meninas abastados dentro dos parâmetros da normalidade pobres e escravos não tinham aceso, os que eram diferentes eram excluídos da sociedade colocados em asilos ou internatos sem nenhum acompanhamento pedagógico. A questão da escola e a questão da inclusão está ligada a sociedade e a política vigente de uma época.
As esposas eram as principais culpadas pelas “imperfeições” dos filhos, e a religião acreditava que era castigo de DEUS. Por isso o bebê era tratado como anjo e fica subtendido que Helen era o demônio.
Seus pais davam permissão para todos os desejos e vontades de Hellen, assim ela ficaria quieta, pois a julgavam incapaz de qualquer entendimento.
Com a chegada da professora Anne Sullivan, que também teve sua vida marcada pelo preconceito, Anne tenta de todas as formas mostrar a Hellem os meios de comunicação (libras e sinal tátil) e formas de conhecer o mundo a sua volta. Por ansiedade de mostrar a Hellen seus conhecimentos, Anne toma atitudes, que foram eficazes mas inadequadas. Percebendo que não está no caminho correto, Anne faz uma auto avaliação e admite que precisa de mais conhecimento para trabalhar melhor, disciplinar é diferente de forçar.
Ao decorrer do filme percebi que Anne sofre muito mais que Hellen por não saber lidar com a situação, é neste momento que inicia-se seu amadurecimento profissional, quando se deixa a teoria para vivenciar a prática.
E o melhor prêmio que o professor pode ter é o de ser reconhecido como Anne foi reconhecida “uma chave que abre as portas do conhecimento”
A proposta deste filme está na inclusão recomendado para estudantes em geral, educadores, futuros educadores ou mesmo pais e mães, ou futuros pais e mães, frente aos grandes problemas educacionais e sociais que