O menino do pijama listrado
Bruno, de apenas nove anos, filho de um militar ligado ao Nazismo, muda-se de sua casa em Berlim para um lugar mais afastado, no qual se sente solitário devido à falta da presença de outras famílias e meninos com quem brincar. Passa então a buscar nos arredores alguma companhia até que um dia encontra um grupo de pessoas que viviam presas num cercado. Ele então repara que todas tinham características em comum: vestiam-se de pijamas, trabalhavam arduamente, pareciam fracas, estavam sujas e traziam consigo uma expressão vazia. Um modo de vida totalmente oposto do seu e sua família.
Cada vez mais curioso, continua observando as pessoas no cercado, até que conhece um menino judeu de sua idade chamado Shmuel, que começa a contar sua triste rotina. A partir daí os dois passam a construir uma grande amizade que supera as barreiras sociais embora estejam separados pela cerca do campo de concentração.
A obra nos faz refletir sobre os valores da verdadeira amizade e sobre a coercitividade presente na sociedade. O enredo diferencia-se devido ao fato de nos fazer ver o holocausto e o sofrimento vivido pelos judeus através dos olhos de uma criança e ao mesmo tempo de uma pessoa diretamente ligada à situação. De qualquer forma, o livro não visa a enfatizar a guerra, e sim as relações vividas por Bruno e Shmuel, ambos inocentes e alheios à realidade da época.
A obra ganhou uma versão para o cinema que foi lançada em 2008 e dirigida por Mark Herman. Assim como o livro, o filme fez sucesso e também vale a pena ser