O menino do pijama listrado
É numa dessas tais explorações que Bruno conhece Shmuel, que tem a mesma idade que a sua, todavia é judeu. Desde então, eles passam a se encontrar diariamente, separados por uma cerca que não impede o crescimento de sua amizade apesar de todas as diferenças existentes entre ambos. O menino logo se acostuma com a situação, mesmo sem entender o fato de que as pessoas do outro lado da cerca estão sempre com o mesmo tipo de roupa (um “pijama listrado”).
O pai de Bruno, que foi promovido a comandante dos oficiais nazistas, assiste juntamente aos mesmos a um pequeno vídeo sobre os tais campos de concentração, mostrando imagens felizes. O garoto vê ao filme escondido, sem entender porque aquilo não acontece no campo onde Shmuel vive e fica ainda mais atordoado ao ouvir que aquelas pessoas são inimigos.
Por outro lado, a mãe de Bruno, ao descobrir a realidade sobre o campo de concentração atrás de sua casa, se desespera vendo sua filha se transformando numa menina típica da juventude hitlerista e seu marido apoiando todas aquelas barbaridades e decide retornar para Berlim.
Na sua última ida ao encontro do amigo, Bruno combina de ultrapassar a cerca no dia seguinte para ajudar Shmuel a encontrar seu pai que estava desaparecido. Então, o menino arranja um uniforme para Bruno e os dois saem em busca do pai daquele. Porém, neste momento, os garotos são levados com um grupo para uma câmara de gás.
A família, que a estas alturas já estava em busca do menino, encontra apenas suas roupas no chão em frente à cerca.
A história