O menino de pijama listrado
Bruno é um menino de 9 anos, muito inteligente, perspicaz e inocente, que mora com os pais e uma irmã, a qual ele chama de “Caso Perdido”. Em um dia qualquer ao chegar da escola, é surpreendido com a notícia de que a família vai ter que mudar-se de onde moram, pois o pai havia sido “promovido” no “trabalho” e iria ocupar um novo cargo em um outro lugar bem distante e desconhecido.
Ao chegar no novo lar, Bruno sente-se totalmente desconfortável, põe defeitos em tudo e deixa bem claro para o pai e a mãe que não está satisfeito com esta nova condição de vida, no entanto, de nada adianta as suas objeções, os pais dizem a ele para arrumar um jeito de adaptar-se à nova casa, pois a decisão de morarem lá já tinha sido tomada e era sem volta.
Quando já estava a ponto de enlouquecer por não ter com quem brincar e nem conversar, Bruno descobre, ao olhar da janela de seu quarto, uma cerca, onde de longe avista várias pessoas com roupas estranhas. Este acontecimento, deixa-o extremamente inquieto, fazendo com que ele saia de casa todos os dias para “explorar” o local na intenção de descobrir algo. E em uma destas explorações, ele conhece Shmuel, “o menino do pijama listrado“. Bruno passa então a visitar Shmuel todos os dias, e os dois rapidamente tornam-se amigos. A partir deste encontro a vida dele muda totalmente, pois agora ele já não se sente mais tão só, tem um amigo com quem conversar e compartilhar confidências.
“O Menino do Pijama Listrado“, surpreende pela simplicidade e pureza com que o autor, John Boyne, trata um tema tão forte, pesado e sujo como o Holocausto. Uma das técnicas que ele utilizou (e muito bem na minha opinião) foi a de usar trocadilhos e menções indiretas ao fato e as pessoas nele envolvidas. Durante a leitura fiquei pensando como seria o final, como o