Administração
Com um investimento de R$ 300, o empresário Fernando Baiardi, 47, largou o emprego em uma multinacional na capital paulista, em 1996, comprou saquinhos plásticos e coleiras e resolveu se tornar um passeador de cães.
A mudança gerou preocupação da família e dos amigos, mas Baiardi não desanimou com os questionamentos. "Desde criança gostei de cachorros e vi que o mercado pet, cedo ou tarde, iria estourar. Por isso não me preocupei com o que falavam."
Com o novo emprego, ele chegou a faturar R$ 7.000 por mês. Hoje, o carro-chefe da Cão Ativo, empresa de Baiardi, é a formação de profissionais do setor pet, como passeadores, babás e adestradores de cães.
Outro que viu o potencial do mercado pet foi Paulo Carreiro, 36, que investiu R$ 500 para comprar material (saquinhos plásticos e coleiras) e uma camiseta para começar a passear com cães próximo ao parque do Ibirapuera, em São Paulo (SP).
Depois de 12 anos, Carreiro é dono da Dogwalker, uma creche e hotel para cachorros que recebe, em média, 70 animais por dia. As mensalidades variam de R$ 420 a R$ 610, dependendo da frequência do cão.
Além disso, o empresário ministra cursos para profissionais do setor pet. Os valores variam de R$ 420 a R$ 1.150, dependendo do curso. O faturamento não foi divulgado.
Carreiro teve a ideia de trabalhar como "dog walker" (passeador de cães) durante uma caminhada no parque do Ibirapuera. Ele viu que muitas domésticas passeavam com os cães dos patrões e decidiu se oferecer para fazer a atividade.
Na própria casa criou um site (ele era webdesigner), imprimiu cartões de visita e passou a divulgar o serviço no parque.
"Na época, quem atuava como 'dog walker' era informal. Decidi que iria fazer um negócio profissional", afirma.
Novela impulsionou negócio